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PARABÉNS ao nosso PATRONO, DR. MANUEL ALEGRE


Concurso Uma Aventura…Literária 2014/ Modalidade de Texto Original


“O Detetive Sombra (sem licença)”

 

          Era uma vez um homem, não uma sombra, que se apelidava  “Detetive Sombra”: “detetive” (apesar de não ter licença), por adorar a investigação e saber o que e onde procurar, “Sombra”, por não poder exercer legalmente.

          Uma manhã acordou entusiasmadíssimo pois tinha chegado o dia do exame para o qual se tinha preparado e que lhe concederia a tão almejada licença que faria com que deixasse de atuar na sombra. Como sempre, dirigiu-se à cozinha, de sombra em sombra, comeu os seus cereais de caramelo com pepitas de sombra, tomou um revigorante duche, vestiu a sua gabardina sombra, companheira de emocionantes aventuras e, finalmente, colocou o seu chapéu com uma fita preta.

          Fechou a porta de casa e dirigiu-se à empresa “Sê o que quiseres mas com licença”, onde se apresentou à hora marcada para o exame. Pediram-lhe para esperar devido a um atraso. Sentou-se ansioso e nervoso. Viu sair de uma sala um astronauta com um papel na mão e um ar feliz. Imaginou-se a si próprio, daí a umas horas, poder finalmente sair da sombra.

A sua vez chegou. Já mais tranquilo mas entusiasmado, por se saber bem preparado, iniciou o exame. Nada correu como esperava – perguntas com rasteiras, demasiado elaboradas; a parte prática, já em recinto aberto, também ela muito exigente e com inúmeras dificuldades: saltar de um edifício para outro, apenas com a ajuda de um arco e de uma flecha e tentar acertar, ao mesmo tempo em diversos alvos em movimento; derrubar adversários, equilibrando-se em cima de um veículo em movimento; apagar sozinho um fogo posto, salvando os moradores,… de repente, sentiu que o seu sonho iria ruir. O resultado confirmou o seu pior pesadelo: tinha reprovado.

          Que fazer? Continuar a atuar sem licença?! O tempo passou e, um belo dia, depois de muito pensar, decidiu não desistir do seu sonho. Tornaria a preparar-se para repetir o exame, desta vez sabendo o que o esperava mas, entretanto, iria entrar em contacto com um seu amigo de longa data, inteirar-se das preocupações da polícia e continuar a ajudar na sombra.

          De momento, a polícia revirava tudo e interrogava todos à procura de um criminoso, Gustavo Mariquinhas. Assaltante de bancos em diversos pontos do país, de casas ricas, mais ou menos isoladas, era uma verdadeira dor de cabeça. Não havia maneira de se aproximarem dele, nem um rasto.

O Detetive Sombra sabia o que fazer. Para isto, sim! Estava bem preparado.

Tinha os conhecimentos necessários para iniciar as suas buscas. Contactou antigos conhecimentos e, quase sem saber como, conseguiu chegar ao assistente de Gustavo Mariquinhas, Rui Bófas. Ao ver-se descoberto e com receio pela segurança da família, Bófas contou tudo o que tinha a contar, até mesmo os planos do assalto seguinte. O Detetive Sombra informou a polícia e Gustavo Mariquinhas foi apanhado em flagrante. Mais um caso que se resolve para bem da sociedade!

          Depois de umas merecidas férias e satisfeito consigo próprio, o Detetive Sombra prepara-se agora para o exame da sua vida pois sabe que o importante é nunca desistir de uma boa causa!

          Assim, poderá continuar a resolver casos… e, pelo que lhe soou, outro bem mais perigoso se avizinha …!

A BOA NOVA...


PARTICIPAÇÃO no CONCURSO LITERÁRIO...editora CAMINHO

 
 


25 de Abril...em exposição !!!










Abril…Mês da Prevenção dos Maus-tratos na Infância


No dia 24 de abril realizou-se na biblioteca escolar Manuel Alegre, sita na Escola Básica de 2.3 ciclos de Marvila- Agrupamento de Escolas D.Dinis, mais uma sessão refletiva, dinamizada pela Dra. Isabel Graça, como representante da Comissão de Proteção das Crianças e Jovens de Lisboa (CPCJ).

A turma C do 9º ano participou de forma entusiasta, no visionamento do filme TAKEN, Busca Implacável.
Nativos digitais,  interessados na temática, conhecedores/dominadores das tecnologias digitais necessárias à concretização desta atividade, tudo fizeram para que tal fosse possível. Alguns destes alunos manifestaram, no final da sessão, vontade de voltar a ver o filme, no aconchego do lar, na companhia dos familiares mais próximos. Outros referiram já ter assistido ao referido filme, contudo, a reflexão necessária nunca havia acontecido e, por questões relacionadas com o horário escolar, e com tristeza nossa e da técnica convidada, também não se concretizou.